terça-feira, novembro 01, 2005

Olá,
Hoje estou de tal forma cansado que não era para fazer mais nada depois da janta a não ser jogar-me nos braços de Morfeu e aproveitar que estava (e estou) bem ensonado e nanar, até porque faz alguns dias que tenho dormido mal p'ra xuxu, mas de repente deu-me uma vontade danada de viajar por este fascinante mundo da net, não satisfeito apenas com isso resolvi que havia de visitar um dos meus sites favoritos, o - Lar Espirita de Chico Xavier - , e foi ai que me deparei com um lindissimo texto que apesar de já o conhecer resolvi voltar a lê-lo, ainda assim não fiquei satisfeito, pois estava faltando algo após tão bela leitura, foi ai que me lembrei do meu bloguinho, onde poderia assim partilhar com meus anjos aquilo que senti ao ler tão maravilhosa história, por isso aqui a transcrevo, na esperança que gostem tanto quanto eu.
Um xi - coração a todos vós.


Uma janela para a vida


Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital.
Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo.
Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias.
E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela. O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro.
Ele dizia que da janela dava para ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade.
Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.
Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile embora ele não pudesse escutar a música, ele podia ver e descrever tudo.
Dias e semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono à noite. Ela estava entristecida e chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora. Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável, o deixou sozinho no quarto. vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela.
Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco.
Ele então perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela só dava pra ver um muro branco?
A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias.
Moral da história: há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade.
Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar. Hoje é um presente e é por isso que é chamado assim.

(autor desconhecido)

2 Comments:

At 5:41 da tarde, novembro 01, 2005, Blogger Maria Lagos said...

Oy Álvaro!
Bem vindo! Logo que tenha um tempinho vou linkarte.
Bj

 
At 7:05 da manhã, novembro 05, 2005, Blogger Luz Dourada said...

Pois é! Esta história é nem bonita e significa como poderemos apreciar coisas que nem sequer existem no mundo real; a nossa imaginação é incomensurável...

 

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