sexta-feira, dezembro 29, 2006

ANO VELHO / ANO NOVO
As páginas da vida são cheias de surpresas...

Há capítulos de alegria, mas também de tristezas,

Há mistérios e fantasias, sonhos por viver, sofrimentos e decepções...

Por isso, não rasguem páginas nem soltem capítulos,

Não se apressem a descobrir os mistérios.

Não percam as esperanças.

Pois muitos são os finais felizes.

E nunca se esqueçam do principal:

"NO LIVRO DA VIDA, OS AUTORES SÃO VOCÊS"

Neste fim de ano, vamos unir nossas mãos, nossos corações, nossas esperanças, nossos sonhos e nossas orações, por um mundo melhor.

Um mundo onde todos possamos viver em paz e harmonia.

Onde todos possamos ser felizes.

Onde só se escute uma única voz,

A VOZ DO AMOR,

entoando uma mesma canção.

UM FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!


(adaptado por Alvaro Gonçalves, de autor desconhecido)


Este é o meu desejo a todos vocês meus anjos, que em vossos corações não restem mágoas, nem tristezas.
Bem sei que isto talvez seja pedir muito, pois no mundo que vivemos onde a guerra, a fome e a miséria vivem lado a lado com a riqueza de muitos, tudo se torna mais difícil, mas vamos tentar, vamos de tudo fazer para que 2007 seja o ano em que tudo isto começa a mudar.
Vamos começar dia 1 de Janeiro por pegar em nosso livro da vida, e abri-lo numa página em branco, onde possamos escrever um nova história, um novo capitulo.
Onde todos juntos possamos tornar este mundo maravilhoso num lugar lindo, onde reine a paz, a harmonia, a amizade e o amor ao próximo.
Vamos fazer de nossas vidas pequenos exemplos a seguir, para que um dia nossos filhos, nossos netos ou nossos sobrinhos possam se unir e entoar a canção – QUE MUNDO MARAVILHOSO!
Aproveito para também vos desejar um lindo fim de semana e uma semana cheia de paz, amor, harmonia e muita luz em vossos doces e maravilhosos corações.
Bjokas mil e xi - corações.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Natal
Menino, peço-te a graça
de não fazer mais poema
de Natal.
Uns dois ou três, inda passa...
Industrializar o tema,
eis o mal.

Carlos Drummond de Andrade


Natal!!!
Tal como Drummond de Andrade também peço aqui a graça de não o banalizarmos mais, de o não industrializar mais.
Natal, é todos dias, bem sei que esta frase também ela pode ser banal, mas é verdadeira, senão vejamos, Natal é nascimento, uma boa nova, então se Natal é nascimento, porque não o desejarmos todos os dias, todos os meses porque não desejar-mos Bom Natal em Fevereiro, em Março, em Junho, ou em Agosto, Setembro ou ainda em Novembro?, é que todos os dias é Natal, todos os dias nascem crianças, então se todos os dias nascem milhares de anjos, porque não desejarmos um bom Natal nesses dias?
Durante algum tempo na minha vida o Natal (o 24 e 25 de Dezembro) era uma das épocas mais bonitas do ano, pelo menos até fazer 6 anos, depois o Natal começou a perder aquele encanto, eu havia regressado à força de África, embora não o soubesse, ou seja, quando vim para Portugal continental, para a metrópole, eu não sabia ainda que estava deixando tudo para trás, e que o meu mundo estava prestes a desabar, pelo menos o mundo tal como eu o conhecia, o mundo onde eu tinha um montão de amigos, grandes e pequenos que frequentavam minha casa e a enchiam de alegria, embora sempre faltasse alguém (um irmão ou irmã), bem mas, cá estava eu na metrópole e ainda sem saber de nada e faltava poucos dias para o meu aniversário, estávamos em Setembro e meus pais alugaram com o resto do pouco dinheiro que tinham uma pequena casa no Algarve bem pertinho da praia e foi aí que completei os 7 anos, mas eu achava tudo isso ao mesmo tempo estranho, embora meus pais só pudessem vir cá de dois em dois anos e sempre escolhiam a época mais perto do Natal, e cá ficávamos cerca de 3 meses, até perto do Natal, depois regressávamos a casa, à minha terra, África, a Moçambique. Mas o tempo foi passando e já de regresso a Lisboa, minha tia nos emprestou sua casa na Costa da Caparica, nossa… eu achava o máximo estávamos perto da praia e para mim apesar de estranho eu ainda não sabia de nada, apenas de vez em quando achava estranho meus pais não dizerem nada e eu encontra-los tristes, foi aí que eles e tenho a certeza que com o “coração na boca” me diziam algo, não que eu já não tivesse achado estranho, mas afinal ainda não era Natal e por isso ainda não era altura de voltarmos para Moçambique onde iríamos como da última vez passar lá o Natal junto de todos os amigos, lembro-me de ter entrado em estado de negação para com tudo, deixei de conseguir até dormir, adoeci, e andava de médico em médico, e nada, foi então bem perto do Natal que soube que tinha qualquer coisa e aí me explicaram o quê, e porque tinha de tomar tantos medicamentos, eu sofria de desritmia cerebral e isso eu já sabia, mas não sabia mais nada, meus pais tentaram poupar-me, afinal não era um bicho de sete cabeças, era uma coisa que um dia podia passar com mudança de idade, mas não, o choque da perda e tudo o que dela adveio fez com que eu tivesse ataques estranhos, afinal eu tinha epilepsia, nossa esse Natal parecia assombrado para todos mas em vésperas de Natal e já a vivermos numa casa emprestada por uns amigos da família em São Pedro do Estoril e eu a frequentar a escola ali bem perto e chegadas as férias de Natal minha mãe me disse que estava esperando um bebé, nossa como me lembro desse Natal passei-o sempre a desejar que passasse depressa afinal minha mãe havia dito que devia ser em Março que o bebé nascia então porque o tempo não passava. Durante esse tempo eu sempre dizia a minha mãe que queria uma mana e minha mãe me dizia e se for rapaz?, pode ser rapaz, pode ser um mano, e eu retorquia, eu sei, mas vai ser um menina, e o tempo foi passando e meus pais me preparavam para poder ser um mano e não uma maninha, e eu sempre dizia o mesmo, eu sei e vou gostar dele muito, mas vai ser uma mana.
Para mim o Natal chegava finalmente, era Março e lá íamos a caminho de Vila Nova de Gaia onde estava a médica da minha mãe, uma amiga daquele que a tinha ajudado a que ela me tivesse a mim. Finalmente Natal, e coincidência ou não era dia 24 (bem sei que o Natal é a 25, mas todos o começam a comemorar a 24), eram 21h. e 10m. quando nasceu, eu não estava lá, pois não deixavam no hospital eu ficar, então havia ficado em casa de amigos da família, mas não consegui dormir nada por causa da excitação e então a 25 logo pela manhã meu pai me levou a ver a minha mãe, e ia-me dizendo pelo caminho que era uma menina, nossa… estão a ver o meu rosto de alegria?, eu sabia eu tinha a certeza. Quando entravamos no quarto, sabem tinha lá um crucifixo pendurado numa das paredes e eu não corri para a minha mãe nem para a minha irmã, eu ajoalhei-me e agradeci, minha mãe diz que eu o fiz dessa maneira e disse obrigado menino Jesus pela minha mana, foi aí que então corri para os braços da minha mãe e também lhe agradeci e depois corri para o berço para vê-la finalmente, ela era linda, bem redondinha e bochechodinha, e tinha muito cabelo e todo em pé parecia o tim tim.
E 25 anos depois e por graça de Deus também a 24, no ano 2000, o Natal voltava a ser mais cedo, desta vez em Novembro, nascia um doce e lindo menino, minha irmã havia dado à luz o tão desejado filho, a história se repetiu de mãe para filha e agora para o ano que vem meu Natal, o Natal desta família será talvez em Maio, será menina?, será que até aqui a história se repete, meu sobrinho assim deseja e todos os dias vai ter com a sua mãe e fazendo uma festa na barriga materna, diz, olá bebé.
Aquele ano de 1975 o meu Natal foi assim, em Março, e a partir dessa altura o Natal para mim foi sempre todos os dias, minha mãe sempre me dizia, e ainda me diz, tu és ao contrário dos outros, tens Natal todos os dias (por vezes lembro-lhe que foi com ela que aprendi a ser assim), e era assim, é assim e espero que seja assim sempre Natal todos os dias, embora com algumas tristezas e outras vezes alegrias, é assim que vejo o Natal com tudo o que Deus nos dá e o homem assim o celebra.
Eu acho que posso hoje dizer, Natal é quando o homem quiser, sem estar com demagogias.
E vocês, meus anjos, não acham que Natal é quando o homem quer?
Seja como for desejo-vos um lindo e Feliz Natal agora e sempre, e aproveito para vos desejar um lindo fim de semana e uma semana cheia de paz, amor, harmonia e muita luz em vossos corações.
Bjokas mil e xi – corações deste que vos AMA.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Procura-se um Amigo
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Vinicius de Moraes

Procura-se um amigo,
Um anjo,
Um ser com todos aqueles defeitos e virtudes que nos una.
Procura-se alguém como tu e eu,
Alguém a quem se possa dizer estou aqui, preciso de ti
Alguém com quem se possa sorrir e chorar,
Alguém com quem partilhar
Procura-se um AMIGO,
Um ANJO!
PROCURA-SE ALGUÉM QUE SEJA AMIGO ASSIM COMO TU!

Aproveito meus anjos para vos desejar um lindo e doce fim de semana e uma semana cheia de paz, amor, harmonia e muita luz em vossos corações.
Bjokas mil e xi – corações.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

UM POEMA PARA NÓS DOIS
Quando você sentir vontade de chorar, não chore,
pode me chamar que eu choro por você.
Quando você sentir vontade de sorrir, me avisa,
que eu venho para sorrirmos juntos.

Quando você sentir vontade de amar, me avise,
que eu venho amar você.

Quando você sentir que esta tudo acabado, me chame,
que eu venho lhe ajudar a reconstruir.

Quando você achar que o mundo é pequeno demais
para sua tristeza, me chame,
que eu faço você ficar grande demais
para a sua felicidade.

Quando você precisar de companhia naqueles dias nublados e tristes,
ou também ensolarados, me chame,
que eu venho ficar com você.

Quando você estiver precisando ouvir alguém dizer:
"Eu te Amo", me chame,
que eu digo para você, a qualquer hora,
em qualquer lugar, com sinceridade.

Quando você não precisar mais de mim, me diga,
pois o meu Amor por você é imenso...
eterno, mas mesmo assim,
eu simplesmente irei embora.


(autor desconhecido)


E quando voltares a de mim precisar eu estarei bem ali,
Ali…, bem pertinho, basta murmurar meu nome e eu virei correndo de braços bem abertos e coração saltitante de carinho, de paz, de amor e num só gesto te darei o mundo.
E nele construiremos o nosso poema, as nossas vidas…
E seremos um novamente…
Quando você precisar de mim, eu estarei BEM ALI te esperando!!!
E agora meus anjos, desejo-vos um lindo e doce fim de semana e uma semana ainda melhor cheia de paz, harmonia, amor e muita luz em vossos lindos e doces corações que tanto AMO.
Bjokas mil e xi – corações.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso,
em serenos sobressaltos
como estes pinheiros altos
que em verde e ouro se agitam
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma. é fermento,
bichinho alacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa dos ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança.,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
para-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra som televisão
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre a mãos de uma criança.


(António Gedeão)

Hoje nada mais vos posso dizer, este poema diz tudo o que sinto, e o que quero partilhar, são emoções e desejos de um ser que AMA e busca a LUZ!
Desejo-vos um lindo fim de semana e uma semana cheia de paz, amor, harmonia e muita luz em vossos corações.
Bjokas mil e xi – corações.