quinta-feira, setembro 28, 2006

PRECISO DE ALGUÉM…
Preciso de Alguém Que me olhe nos olhos quando falo.

Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.

E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.

Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado;

Alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.

Nesse mundo de cépticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível:

- A Amizade.

Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.

Preciso de um Amigo
que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.

Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:

"Nós ainda vamos rir muito disso tudo”
e ria muito.

Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher meu Amigo.

E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela ...

Charlie Chaplin


Preciso de alguém…, alguém que esteja a meu lado, nos bons e maus momentos, mesmo que não possa estar fisicamente presente.
Preciso de alguém…, alguém que me compreenda, que não troce dos meus medos, das minhas angústias, das minhas revoltas, da maneira complicada de meu ser…
Sim, preciso de alguém que saiba ver em mim o meu lado bom, que me dê carinho, que me ame, mesmo quando sou ruim.
Sim, preciso de alguém, alguém que me saiba dar uma “esfrega” quando necessário.
Sim, PRECISO DE ALGUÉM, ALGUÉM COMO TU!!!
Aproveito meus anjos para vos desejar um lindo e maravilhoso fim de semana e uma semana cheia de paz, amor, harmonia e muita luz em vossos corações.
Bjokas mil e xi – corações.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Quatro Velas
Quatro velas estavam queimando calmamente.
O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo entre elas.
A primeira disse:
- Eu sou a Paz, e apesar da minha luz, as pessoas não conseguem manter-me acesa. Em seguida, a sua chama, devagarzinho, se apagou totalmente.
A segunda disse: - Eu me chamo Fé! Infelizmente sou supérflua para as pessoas. Elas não querem saber de Deus, por isso não faz sentido continuar queimando.
Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente sobre ela, e a chama
se apagou.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou: - Eu sou o Amor!
Não tenho mais forças para queimar.
As pessoas me deixam de lado, porque só conseguem enxergar elas mesmas, esquecem até daqueles que estão à sua volta. E também se apagou.
De repente, chegou uma criança e viu as três velas apagadas...
- Que é isto? Vocês devem ficar acesas e queimar até o fim.
Então a quarta vela falou:
- Não tenhas medo, criança. Enquanto eu estiver acesa, poderemos acender as outras velas.

Pausa para reflexão

Quando apagamos as chamas da Paz, Fé e Amor, ainda assim, nem tudo está perdido... Alguma coisa há de ter restado dentro da gente. E isto tem que ser preservado, acima de tudo...
Então a criança pegou a vela da Esperança e acendeu novamente as que estavam apagadas.
Que a vela da Esperança nunca se apague dentro de você.
Ela é a nossa luz no fim do túnel.
O caminho da felicidade precisa, antes, ser pavimentado com esperança...
A felicidade nem sempre bate à nossa porta. Para tê-la é preciso uma busca incessante, e ao encontrá-la ter a coragem de trazê-la para dentro de nós!

(Autor desconhecido)


Meus anjos nestas três últimas semanas tenho sentido a falta destas quatro velas acesas em minha vida, culpei sempre algo ou alguém mesmo sem saber quem era esse alguém ou esse algo externo a mim, estive bastante doente (piorei), e esmoreci muito, chorei, e quase perdi a esperança, e como se isso não basta-se outras coisas ruins vieram para fazer mais estragos e quando quase atingi o fundo do poço chorando e reclamando senti em mim algo nesse momento parei de chorar e alguém com um boa noticia havia chegado e logo em seguida mais outra e foi aí que reparei que o meu mal não era de fora para dentro, mas de dentro para fora.
Por isso aqui deixo as quatro velas acesas com o meu coração, com minha alma e com a luz interior que sempre brilhou, mas que eu não deixava passar para fora.
Aproveito meus anjos para vos desejar um maravilhoso fim de semana e uma semana cheia de paz, amor, harmonia e muita luz em vossos doces corações.
Bjokas mil e xi – corações.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Fora de Moda

Se não estivesse tão fora de moda... iria falar de Amor.
Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração, aquela dorzinha gostosa
de ter muito medo de perder tudo...
Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem...
Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas, mas não para retê-las no egoísmo material da posse, mas para doá-las no sentimento nobre de amar.
Se não estivesse tão fora de moda...
Eu iria falar de Sinceridade.
Sabe, aquele negócio antigo de Fidelidade...
Respeito mútuo...
e aquelas outras coisas que
deixaram de ter valor?
Aquela sensação que embriaga mais que a bebida; que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que às vezes procuramos em muitas...
A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos, mas, sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer, mas que cada um tem o direito de possuir...
Se não estivesse tão fora de moda...
Eu iria falar em Amizade.
Na amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem bem...
O apoio, o interesse, a solidariedade
de um pelas coisas do outro e vice-versa.
A união além dos sentimentos, a dedicação de compreender para depois gostar...
Se não estivesse tão fora de moda...
Eu iria falar em Família. Sim...Família!
Essa instituição que ultimamente vive a beira da falência, sofrendo contínuas e violentas agressões.
Pai, Mãe, Irmãos, Irmãs, Filhos, Lar...
Aquele bem maior de ter uma comunidade unida, pelos laços sanguíneos e protegidas pelas bênçãos divinas.
Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação das energias...
E depois, eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como... a Felicidade.
Mas é uma pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo já esteja tão fora de moda e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização...
Ainda assim, gostaria que a sua vida fosse repleta dessas questões tão fora de moda e que, sem dúvida, fazem a diferença!

Afinal, que mal faz ser um pouquinho “careta”.


(Autor Desconhecido)


Li este texto faz algum tempo e o guardei em meus arquivos, pois achei-o um pouco forte demais na altura, embora seja verdadeiro, mas hoje volvidos alguns anitos e vendo de perto tanto egoísmo, tanta falta de amor ao próximo e tantas famílias e amizades destruídas por causa da falta de sinceridade, honestidade, amor e harmonia, eu resolvi “ressuscitá-lo” e partilha-lo aqui, neste cantinho, também ele “careta”...
É que embora eu esteja muito, mas mesmo muito longe de qualquer perfeição seja em que aspecto for, sou tal como diz o autor, que desconheço infelizmente, do texto, um pouco careta.
E sabem que mais?
Adoro ser careta, é como me sinto bem.
Aproveito meus anjos para vos desejar um feliz fim de semana e uma semana cheia de paz, amor, harmonia e muita luz em vossos corações.
Bjokas mil e xi – corações.

sexta-feira, setembro 08, 2006


“Um guerreiro da luz nunca esquece a gratidão.
Durante a luta, foi ajudado pelos anjos; as forças celestiais colocaram cada coisa em seu lugar, e permitiram que ele pudesse dar o melhor de si.
Os companheiros comentam: "como tem sorte!". E o guerreiro ás vezes consegue muito mais do que sua capacidade permite.
Por isso, quando o sol se põe, ajoelha-se e agradece o Manto Protector à sua volta.
Sua gratidão, porém, não se limita ao mundo espiritual; ele jamais esquece os amigos, porque o sangue deles se misturou ao seu no campo de batalha.
Um guerreiro não precisa que ninguém lhe recorde a ajuda dos outros; ele se lembra sozinho, e divide com eles a recompensa.”


“Todos os caminhos do mundo levam ao coração do guerreiro; ele mergulha sem hesitar no rio de paixões que sempre corre por sua vida.
O guerreiro sabe que é livre para escolher o que desejar; suas decisões são tomadas com coragem, desprendimento, e - as vezes - com uma certa dose de loucura.
Aceita suas paixões, e as desfruta intensamente. Sabe que não é preciso renunciar ao entusiasmo das conquistas; elas fazem parte da vida, e alegra a todos que delas participam.
Mas jamais perde de vista as coisas duradouras, e os laços criados com solidez através do tempo.
Um guerreiro sabe distinguir o que é passageiro, e o que é definitivo.”


Paulo Coelho in “Manual do Guerreiro da Luz”


Quantos de nós já nos deparámos com estas situações, quantos de nós já nos sentimos assim??!?
Quantas vezes nossos amigos, nossos companheiros já comentaram “como tem sorte”, em determinados momentos da vida, quando muitas vezes essa sorte foi conquistada quase a “ferro e fogo” por nós?!?
Mas será que nos lembramos tantas vezes que se chegámos ali, foi muitas vezes com a ajuda não só do Divino mas também de nossos companheiros?!?
Sim é verdade que todos os caminhos do mundo levam ao nosso coração, mas será que “mergulhamos sem hesitar no rio de paixões que corre por nossa vida”?!?
Será que “aceitamos as nossas “paixões e as desfrutamos com intensidade”?!?
Uma coisa é certa, sabemos “distinguir o que é passageiro, e o que é definitivo”, então porque não vivemos nossas vidas e deixamos os outros viverem as deles, porque será que sempre olhamos para o lado e tentamos ver o defeito nos outros, porque não corrigir os nossos.
Um amigo meu diria assim; - “Porque somos humanos.”
Eu diria; - “Talvez porque temos medo de nos ver a nós próprios”
Meus quiduxos não tenho pretensões de saber escrever, aliás eu sei que esse é um dom que eu não possuo, apenas sei falar, e é isso que aqui faço, falo, e sei também que tenho sentimentos, sei que posso tentar mostrar o que sinto e o que gostaria que de ver no mundo que me rodeia, sempre algo de belo.
Aproveito para desejar a todos vocês meus anjos um lindo e maravilhoso fim de semana e uma semana cheia de paz, amor, harmonia e muita luz em vossos doces corações.
Bjokas mil e xi – corações.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Carta A Um Amigo
Querido Amigo,
Estou lhe escrevendo para dizer que não lhe esqueci, é que a vida tem roubado tanto o meu tempo, que quase roubou você de mim.
Amigo, eu ainda me lembro de tudo que com você vivi e tenho saudades daquelas nossas tardes em que você me contava suas alegrias e agonias.
Amigo, eu tenho lembrado daquelas nossas farras, daquelas nossas risadas e também dos nossos segredos.
Amigo, eu me recordo sempre daquele seu sorriso quando eu chegava triste, eu me sentia abraçado por ele e me lembro também como você conseguia aplacar a minha dor.
Amigo... que vontade de voltar no tempo, ter você do meu lado com seu olhar iluminado.
Amigo, sabe aquelas nossas histórias? Guardei todas na minha memória, não as esqueço jamais.
Amigo, se lembra das nossas dúvidas?... das nossas vontades?... dos nossos amores proibidos?... dos nossos corações tantas vezes partidos? Pois é amigo, ficou tudo no nosso passado calado.
Nossos rumos mudaram mas não se perderam; ainda estou aqui, e o melhor de tudo, é que tenho certeza que você ainda está aí também.
Se precisar, me procure; se sentir saudades, ligue; se estiver com algum problema, conte comigo; se tiver tempo, vamos nos ver!
Amigo, não tenho mais aquela aparência tão jovem, mas o meu coração ainda é o mesmo que te amou, que te deu carinho e que adorou receber o seu.
Amigo, pode ser que nos vejamos amanhã, pode ser que só nos encontremos daqui a um ano, pode ser até que o tempo nos afaste ainda mais, mas eu quero que você saiba que hoje lembrei de você e que tenho certeza,

nunca o vou esquecer!

Silvana Duboc

Como vocês já devem ter percebido, ou talvez não, não sei?... o AMOR e a AMIZADE são os bens mais preciosos para mim, são como mandamentos que ELE me deixou no dia em que fui concebido e no ventre de minha MÃE os recebi com a maior das alegrias, sei que fui uma criança muito desejada, pois já havia 10 anos que meus pais ansiavam pela minha chegada e quando menos esperavam e quase já perdendo a esperança de um filho biológico eu apareci, nessa altura já minha MÃE sonhava em adoptar um ser (esse sonho só acabaria quase doze anos depois) para que ela lhe desse todo o seu amor, carinho, protecção, enfim tudo aquilo que uma MÃE dá a um filho, ela não era “esquisita” no sexo, apenas queria alguém a quem dar tudo aquilo que tinha para dar, então foi aí que ao fim desse tempo eu apareci, ao nascer contam que até o médico dizia “…esse daí também é um pouco meu!”, e foi aí que tudo começou, o AMOR e a AMIZADE foram uma constante na minha vida, o sonho de adoptar continuou, mas a guerra em África quase o desfez, mas não, pois o sonho de ter mais um filho ou filha continuava apesar de ter perdido tudo em África, foi ai que 7 anos e meio depois de eu nascer vinha ao mundo a minha irmã, e apesar de muitos percalços e de um pai que mais tarde se afastou, acabei por receber esses afectos redobrados de outras pessoas. Aprendi cedo que esses eram os sentimentos que me faziam vibrar de alegria, que me davam vida e razões maravilhosas para viver, aprendi que os anjos existem, que eles vivem nos rodeando, mesmo quando nós não os sentimos. Uma vez ouvi alguém dizer, se falares bem alto sózinho muitas vezes, um dia notarás em tua voz uma mudança, pois ela começará a ser cada vez mais suave, aí podes ter a certeza que eles estão contigo. E é verdade, acreditem!
Hoje publico aqui uma carta a um amigo, de Silvana Duboc, que amei no dia em que a li pela primeira vez, isto deve ter uns 3 anos e picos, guardei-a em meus arquivos e hoje senti vontade de a ler novamente e partilha-la convosco, como que dizendo a todos que me amam, eu estou aqui, se precisarem de mim, contem comigo.
Obrigado pela vossa paciência para comigo e em especial pela vossa amizade, meus ANJOS.
Aproveito para vos desejar um lindo e maravilhoso fim de semana e uma semana cheia de amor, paz, harmonia e muita luz em vossos corações.
Bjokas mil e xi – corações.